terça-feira, 27 de setembro de 2011

Le passé






Do que ficou para trás ficam as conjecturas do que poderia ter sido se as decisões tomadas fossem outras, a saudade de uma história bonita, apesar dos percalços, a certeza de vale aproveitar o momento e uma pontinha de vontade de reviver, mesmo que apenas por um instante, o que há tanto tempo acabou.


Chega de devaneios. A hora é de olhar para a frente e viver o presente.  
Mais c'est pas si simple. 








quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Elucubrando

O segredo para evitar decepções é aprender a não criar expectativas.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Marasmo

Cansada da mesmice, sonhava com recesso, ou férias. Quem sabe o esperado 31 de dezembro, quando provavelmente em uma praia abriria uma garrafa de espumante, molharia os pés na água salgada do mar e faria planos para o ano seguinte. Após dois segundos de reflexão se deu conta de que sonhar não vale a pena, pois o mundo não é condescendente com devaneios.  Melhor viver o presente. Voltou ao marasmo extenuante do cotidiano.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Diálogos de trabalho

- Qual é o e-mail da Ludmila? Ela me pediu para adicionar.
- Quem é Ludmila?
- A dos docinhos.
- Sulamita.
- Essa mesmo.

E eu ainda me acho desatenta...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Lucubrare


Sonhou que era uma borboleta, mas não tinha asas

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Elucubração


s.f. Penoso ou prolongado trabalho intelectual feito à noite; meditação, divagação. O mesmo que lucubração.
s.f. pl. Pesquisas longas e pacientes: entregar ao público o resultado de suas elucubrações.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Amor de fã



Todo mundo tem uma banda, cantor, ator ou filme preferido. Algumas pessoas, dependendo do apego, fazem loucuras por seus ídolos. Há quem durma dias no chão aguardando o show tão esperado da banda preferida, há os que fazem plantão na porta do hotel... Tem loucura de todo tipo. Amor de fã é algo tão alucinante que, mesmo ciente de que quem está do outro lado quase nunca sabe da sua existência, o sentimento só cresce e a emoção de estar perto de uma banda, cantor ou ator que você gosta é algo inenarrável. Eu vivenciei essa experiência na semana passada.

Para começar, preciso dizer que cresci ouvindo bandas como Pink Floyd e Beatles por influência dos meus pais. Abbey Road tocava toda semana lá em casa, então, a possibilidade de assistir ao show de um ex-Beatle significava muito para mim. Em abril, foi anunciado que o Paul McCartney viria novamente ao Brasil. Na mesma semana, comprei passagens para o Rio de Janeiro, cidade que eu não conhecia e nem tinha vontade, e combinei de ir ao show com uma amiga que já havia morado lá.

Passagens compradas, a maratona agora seria com o ingresso. O meu, consegui na pré-venda, mas não consegui o da minha amiga. O jeito seria assistir ao show sozinha. Passagem e ingresso ok  e hospedagem reservada, lá fui eu rumo à cidade maravilhosa (maravilhosa mesmo, pretendo voltar várias vezes). Uma série de fatores na semana do show conspirou para que tudo desse certo. Minha amiga conseguiu dois ingressos em outro setor com visão melhor para o palco e eu vendi o meu assim que anunciei.



Chegando ao Engenhão, às 16h (o show começava às 21h30, mas eu queria garantir um lugar bom e muita gente tinha dormido na fila), Paul fazia sua passagem de som e tocava uma das minhas músicas preferidas dele, All my loving, tudo lindo até então. Entramos no Engenhão, mãos inexplicavelmente geladas para o início do show, que começou pontualmente. Confesso que não sou de tietagem e que nunca entendi muito bem a loucura dos fãs por seus ídolos, mas pulei e gritei muito durante o show e até chorei ao ouvir  “Here Today”, música dedicada a John Lennon e "Something", para George Harrison. Lindo, lindo!